quinta-feira, 26 de novembro de 2015


ACADEMIA DE LETRAS E ARTES DE LAURO DE FREITAS APOIA A MARCHA DAS MULHERES NEGRAS
  A Academia de Letras e Artes de Lauro de Freitas, representada pela Presidente a escritora Janeide Borges, apoiou o movimento das Mulheres “Negras Contra o Racismo, a Violência e pelo bem viver”,que motivou a Marcha das Mulheres Negras, coordenada no Município pela Acadêmica e ativista cultural Terezinha Barros.
O evento que teve como principal objetivo a centralização em Brasília que ocorreu no dia 18 de novembro, desenvolveu um período de movimentos, promovendo uma Oficina Preparatória na Casa do Trabalhador no dia 24 de outubro, além de um Jantar de Adesão no dia 30 no Restaurante D´Meg, que possibilizou a viagem de representantes de Lauro de Freitas.

Em Brasília, o movimento foi um sucesso total e atendeu  as expectativas desejadas.




ACADEMIA DE LETRAS E ARTES DE LAURO DE FREITAS APOIA ESPETÁCULO A ÁFRICA SOBRE ALÉM DOS SEUS OLHOS
A Academia de Letras e Artes de Lauro de Freitas no desenvolvimento da contribuição e apoio as manifestações culturais do Município, no dia 13 de novembro foi representada através da Presidente Janeide Borges e do Secretário Marivaldo Paixão, no Espetáculo “África para além dos seus olhos”, encenado pelo elenco dos alunos do Colégio Paraíso Maximus Kids.

O evento aconteceu ás 19 horas no Cine Teatro e teve como direção artística o jovem Demerson Silva e Anália do Valle, sob a coordenação da Acadêmica e Educadora Valéria Vaz, que teve a iniciativa de promover o Espetáculo objetivando a motivação dos jovens na iniciação da Arte, além da contribuição na conscientização sobre a questão racial. Houve também uma contribuição Social, com distribuição para instituições carentes, de alimentos não perecíveis arrecadados como ingresso.




O Dia Nacional da Consciência Negra 
É celebrado, no Brasil, em 20 de novembro. Foi criado em 2003 e instituído em âmbito nacional mediante a lei nº 12.519, de 10 de novembro de 2011, sendo considerado feriado em cerca de mil cidades em todo o país e nos estados de Alagoas, Amazonas, Amapá, Mato Grosso e Rio de Janeiro por completo através de decretos estaduais. Em estados que não aderiram a lei, a responsabilidade é do Prefeito, que decide se haverá o feriado no município. A ocasião é dedicada à reflexão sobre a inserção do Negro na sociedade brasileira.
A data foi escolhida por coincidir com o dia da morte de "Zumbi dos Palmares", em 1695. Sendo assim, o Dia da Consciência Negra procura remeter à resistência do Negro contra a escravidão de forma geral, desde o primeiro transporte de africanos para o solo brasileiro (1549).
Algumas entidades como o Movimento Negro (o maior do gênero no país) organizam palestras e eventos educativos, visando principalmente crianças Negras. A instituição procura evitar o desenvolvimento do auto-preconceito, ou seja, da inferiorização perante a sociedade.
A luta pela liberdade dos Negros brasileiros jamais cessou. Em 1971, um significativo capítulo de nossa história vinha à tona pela ação de homens e mulheres do Grupo Palmares. Lá do Rio Grande do Sul era revelada a data do assassinato de Zumbi, um dos ícones da República de Palmares. Passados sete anos, ativistas negros reunidos em congresso do Movimento Negro Unificado contra a Discriminação Racial cunharam o 20 de novembro como Dia da Consciência Negra. Em 1978, era dado o passo que tornaria Zumbi dos Palmares um herói nacional, vinculado diretamente à resistência do povo negro.
Herdamos os propósitos de Luiza Mahin, Ganga Zumba e legiões de homens e mulheres Negras que se rebelaram a um sistema de opressão. Lançaram mão de suas vidas a se conformarem com a prisão física e de pensamento. Contrapuseram-se ante às tentativas de aniquilamento de seus valores africanos e contribuíram com seus saberes para a fundação e o progresso do Brasil.

A Academia de Letras e Artes de Lauro de Freitas, representada pela Presidente Janeide Borges, orgulhosamente, exalta nossa origem africana e referenda a unidade de luta pela liberdade de informação, manifestação religiosa e cultural. Buscamos maior participação e cidadania para os afro-brasileiros e nos associamos a outros grupos para dizer não ao racismo, à discriminação e ao preconceito racial.